Prevalência do Autismo
até 2025

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC)
Divulgou recentemente um dado relevante: atualmente, estima-se que uma em cada 31 crianças esteja dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Trata-se de um aumento significativo em relação às estimativas anteriores e um indicativo de que o tema merece atenção prioritária.
​
Caso essa mesma proporção fosse considerada na população brasileira, o número de pessoas autistas poderia ultrapassar os 6,9 milhões. Um dado expressivo, que evidencia a necessidade de políticas públicas eficazes e estruturadas.
​
Outro ponto importante do estudo diz respeito à redução da disparidade entre diagnósticos de meninos e meninas, apontando para avanços na identificação do autismo em perfis que historicamente foram subdiagnosticados — como o das meninas, cujas manifestações nem sempre seguem os padrões tradicionalmente estudados.
​
Mais do que números, esses dados representam vidas. E reiteram a urgência de ações concretas que garantam diagnóstico precoce, acesso a terapias, acolhimento educacional e inclusão social plena.
Gerar dados concretos sobre o autismo é fundamental para embasar políticas públicas, garantir investimentos em saúde e educação, e promover uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Sem números, não há planejamento. Sem estatísticas, vidas seguem invisibilizadas.
Conhecer a prevalência do TEA é o primeiro passo para que o poder público, instituições e a sociedade civil atuem de forma estratégica, acolhedora e justa com milhões de pessoas autistas e suas famílias.
​
Compartilhe



